segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brasil, terra de Silva, Cazaroto, Neumann…

O Brasil é um país rico. Rico em vários sentidos. É acolhedor, e faz isso com um grande sorriso no rosto. Aqui não sofremos com terremotos, tsunamis e outros fenômenos naturais que acontecem pelo mundo afora. Acolhe italianos, portugueses, alemães, japoneses e pessoas de muitos outros países. Acolhe também vizinhos argentinos, bolivianos, chilenos e outros que encontram aqui um refúgio repleto de cidadãos prontos a ajudar.

É claro que, como em todo país, nós temos problemas. O senado é cheio de polêmica e a câmara muitas vezes nos envergonha. Já o presidente tem dado uma boa visibilidade para o país, mas ainda peca em algumas coisas, como usar obras para eleger a candidata à presidência Dilma Roussef. Enfim, estes problemas são fáceis de ser superados, difícil é mudar a cabeça dos governantes.

Mas tem muita coisa boa. Se olharmos para o Sul do país, nos deparamos com um povo extremamente acholhedor. Viajei para o extremo Sul em 2008 e percebi que eles continuam felizes como sempre quando recebem visitas de moradores de outros estados. E tem mais. A culinária é ótima, as montanhas lindas e o clima é delicioso.

Apesar de preferir a parte sudeste e sul do país, admiro cada canto desse pedaço do mundo.

Os italianos, portugueses, argentinos e todos os outros imigrantes que aqui moram são privilegiados. Mas privilegiado mesmo é o cidadão que nasceu aqui. E o autor do nosso hino foi muito feliz ao escrever um verdadeiro poema quando fez a seguinte estrofe: “Dos filhos deste solo és mãe gentil, patria amada Brasil”.

Ao refletir no que o autor quiz dizer, precebemos o quão cuidadoso com os que aqui residem é o país em que vivemos.


Marcos Neuhaus

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre profissionais e profissionais

Estava lendo alguns textos do crítico e jornalista carioca Arnaldo Jabor, coisa que não fazia há algum tempo, e achei interessante fugir um pouco do foco da Fórmula 1 e voltar a escrever sobre assuntos diversos, como venho fazendo desde o começo aqui neste espaço.

Há aproximadamente um ano tenho conversado com um diagramador da agência onde trabalho chamado Maurício Pereira. Além de diagramador este profissional talentoso é também publicitário, design gráfico e agora ilustrador de livros e de histórias em quadrinhos. Contou que estava escrevendo um livro sobre histórias de assombração contadas pelo seu pai e seus amigos ao pé do fogão à lenha e em algumas pescarias na cidade de Natividade da Serra - SP.

Saiu então o trabalho "Causos de Assombramento - Em quadrinhos", da Ed. Jujuba. Um livro didático que vai ajudar os novos estudantes a aprender de uma forma divertida e interessante a nossa tão difícil, porém apreciada língua portuguesa. A ilustração é feita com muito carinho e, como foi feita pelo próprio Maurício, ele consegue passar o que foi proposto não apenas com as palavras ali descritas, mas também com as imagens que ajudam e muito na imaginação do leitor.

É interessante como profissionais como o Maurício vivem no anonimato, lutando para que seu livro seja impresso em uma boa gráfica e lançado por uma boa editora. Mas é motivante ver o carinho com que o escritor zelou pelo seu trabalho, não pelo dinheiro que porventura venha ganhar, mas sim pelo prazer de ver seu livro ser apreciado por outros profissionais e por leitores que prezam por uma boa obra.

Em todos os lugares e tipos de segmentos encontramos profissionais dedicados assim como o Maurício, e alguns que fazem o seu trabalho sem o menor zelo, tentando ludibriar as pessoas com desculpas esfarrapadas e exercendo o poder adquirido, sabe-se lá de que forma, ao impor condições precárias para o desenvolvimento de certa atividade. Atividade esta proposta por este mesmo profissional, que ao tentar explicar o que está solicitando demonstra que sequer leu o material que está tentando passar aos seus comandados, inventando palavras e camuflando a sua falta de conhecimento no assunto levantado por ele mesmo.

Erros de português, falta de ética, descontrole, enfim, vários exemplos de como não se deve falar em público ou comandar uma equipe, seja de alunos, seja de profissionais.

Mas para todo brasileiro que acredita na melhora do ensino no país e tenta de alguma forma contribuir para que isto aconteça um dia, ainda resta uma esperança. Talvez outros profissionais e alunos não sofram este tipo de problema no futuro com este tipo de profissional, ou com este em específico, uma vez que ao ver a apresentação dos seus comandados este profissional aprenda, agora de uma vez, aquilo que tentou explicar durante todo um semestre.

Marcos Neuhaus