sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Quem sabe, não esquece!

O feriado de carnaval é sempre muito esperado. São nestes dias que todo ano vamos ao acampamento realizado pela igreja na qual congrego e também me arrisco a jogar futebol com os amigos.

Logo que comecei a ir no acampamento de forma assídua, ainda tinha por volta de 19 anos. Tudo bem, não sou tão velho, tenho apenas 27, mas já não jogo futebol sempre que me convidam, esse negócio de jogar só no feriado de carnaval é verdade. Em dezembro, no aniversário do meu pai, tentei bater uma bola com o meu cunhado Alex na praia. Não sabia que estava tão mal assim. A bola, que eu tentava insistentemente dominar com o meu pé, só queria bater na minha canela. Pois bem, arrumei o psicológico e fui jogar a primeira partida depois de um bom tempo "longe dos gramados".

Queria sentir como estava o meu condicionamento físico, por isso comecei jogando no gol. Logo pedi que me substituíssem e fui jogar "na linha". Já nos primeiros lances percebi que, apesar de estar acima do peso, não perdi o faro do gol, nem das boas jogadas. Dei um passe de peito e na sequência fiz meu primeiro e bonito gol. Bom, no desenvolver das outras partidas, fui fazendo meus gols, sendo um deles, de bicicleta... que golaço.

Tudo isso que escrevi até agora tem um sentido.

Se eu que não sou jogador e não era goleador quando jogava, não perdi o faro do gol, imaginem o fenômeno Ronaldo, que é o maior goleador de todas as Copas e foi três vezes escolhido como melhor do mundo. É... corinthiano que sou, só tenho que ficar otimista com a estreia desse grande jogador no meu time.

Palmeirenses, Sãopaulinos, Santistas e torcedores dos times de todo o Brasil, se preparem, o Ronaldo está chegando para a estreia, daí, vai ser difícil segurar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

O governo ajuda... mas ajuda quem?

Estava vendo algumas capas da Revista Época e percebi que desde setembro de 2008 a crise financeira mundial já era um fato muito comentado. Em uma destas capas falava-se até do final dela, com a chamada: "O Pior Já Passou?". A reportagem da revista nos levava a entender o que gerou essa crise, que é a maior desde a década de 30, e como fazer para sair dela.

Para salvar a economia, um dos setores que o governo interviu fortemente foi o automobilístico. Apesar de demonstrar muita fragilidade , foi um dos setores que apresentou maior crescimento nos três primeiros trimestres de 2008.

Mesmo com a redução do IPI, medida imposta pelo governo para alavancar a venda de automóveis, houve um número elevado de demissões e licenças impostas aos funcionários de grandes montadoras, como alternativa para reverter a redução acentuada dos lucros.

Entretanto, pelo cenário visto no início do ano de 2009, nota-se que foi uma medida precipitada. Os consumidores saíram às compras e, quando chegavam nas concessionárias, ouviam dos vendedores que não tinham carros a pronta entrega, e mais, que demoraria pelo menos 45 dias para terem seus sonhados carros zero nas mãos.

Olhando agora o outro lado, imaginem como está a linha de produção destas montadoras. O quadro de funcionários reduzido e sem perspectiva de novas contratações, ainda com receio de um crescimento da crise, e um volume alto da produção. E mais preocupante ainda, o esforço que esses operários estão fazendo para manter seus empregos. Com uma venda maior e um número de funcionários menor a pressão sobre esses profissionais cresce fortemente, com imposições de horas extras e jornadas nos finais de semana.

O governo ajudou e a venda cresceu, mas e esses funcionários, tanto os que foram demitidos como esses sobrecarregados? Será que serão beneficiados com a ajuda do governo? Hoje mesmo pela manhã ouvi do Sr.Irineu Toledo que a Renault vai chamar os funcionários que estavam afastados. Uma notícia animadora. Vamos torcer agora para que as outras montadoras tomem a mesma medida.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O tempo passa...

É... o título tem fundamento...

Há algum tempo convivo com um casal de amigos muito próximos. Na verdade eles são amigos da família, quase parentes. Mas para mim esse "quase parentes" é um pouco mais forte. Na verdade fizeram parte de grandes momentos da minha vida. Momentos felizes e aqueles que para mim foram um tanto difíceis, nada de mais, apenas uma mudança de cidade quando era adolescente. Naquele momento foi difícil, mas hoje vejo que foi bom, tudo nos planos de Deus. Nessa fase, a da mudança de cidade, eles estiveram muito presentes. Quando vinha para São Paulo ficava na casa deste casal e eles sempre me tratando como alguém da família: um irmão, ou como falo algumas vezes, apesar da pouca diferença de idade, quase como um filho. A filhinha deles, nessa época, estava começando a ir à escola, então, quando estava em São Paulo, ajudava a colocá-la na perua escolar, sendo chamado pelo motorista da perua de "Tio Marquinhos".

Bom, voltei pra São Paulo e eles nessa época já tinham aumentado a família, com mais uma menininha linda . Depois de um tempo casei com a minha linda esposa e eles foram um dos primeiros a serem convidados como meus padrinhos. Quando ficamos sabendo que o Murilo estava para chegar, contamos a novidade primeiro para eles. Quando o Murilo nasceu, também foram um dos primeiros a irem à minha casa para conhecer o meu lindo bebê que Deus colocou na nossa vida.

Continuamos convivendo juntos, e o tempo passando...passando. Mas o principal motivo para eu escrever estas palavras, neste espaço, foi um convite que recebi no último domingo.

Aquela menininha que eu colocava na perua escolar, que me fez ser conhecido como "Tio Marquinhos, que eu vi crescer muito bem educada e sempre carinhosa, me contou que vai se formar e já é formatura de terceiro ano do colégio. Como o tempo passa!
E quando me chamou falando que tinha um pedido a fazer, que era ainda para o final do ano, me convidou para ser seu padrinho de formatura. Naquele momento fiquei realmente muito feliz, meio sem saber o que falar. Dei um forte abraço nessa menina, que já está quase entrando na faculdade, que ora tenho como uma sobrinha muito próxima, e ora como uma irmãzinha querida. Após o convite eu disse um feliz "eu te amo". Tive como resposta um carinhoso "eu também" dessa menininha que, para mim, nunca vai crescer.

Laerto, Lilian, Letícia e Andressa, tudo isso que escrevi parece muito carinhoso demais, talvez em excesso, mas vocês sabem da importância que tem para mim.

E o tempo continua passando... passando...